domingo, 20 de maio de 2012

Pão Devocional

O pão faz parte da cultura universal do homem e foi o primeiro alimento que produziu a unidade grupal que conhecemos como família. Com a chegada da era industrial, foi-se perdendo a arte de amassar. Este ato sensual, amoroso e criativo é a essência de nossa maternidade, pois quando amassamos o pão com amor nossas mãos deixam de ser nossas e se convertem nas mãos da mãe Divina e, assim, Pachamama chega como um alimento sagrado ao centro de nossas mesas e une a família, nutrindo nossos corpos e nossos corações.

Então, fazer o pão é mais do que prepararmos um alimento, é uma oportunidade de servir e de expressar nossa gratidão e nossa reverência a este Ser que nos brinda com sua graça e com ingredientes e elementos necessários para preparar este alimento sagrado.

Vamos preparar o ambiente limpando a mesa, acendendo uma vela para trazer luz e um incenso, que também será degustado por Kuntur Mamani - o espírito da casa que mora no fogão - junto com o aroma inconfundível e gostoso do pão. 
Estejamos preparados, centrados, com leveza para esta atividade, colocando no pão a energia que nos vai nutrir física e espiritualmente.

Ingredientes:
- 2 xícaras de farinha de trigo integral
- 2 xícaras de trigo branca (opcional: adicionar 2 colheres de sopa de germe de trigo e uma colher de sopa de farelo de trigo)
- 1/2 xícara de farinha de aveia, aveia em flocos ou farinha de centeio (opcional)
- 1 colher (sopa) rasa de sal
- 2 colheres (sopa) linhaça
- 1 colher (sopa) de gergelim (opcional)
- 1 colher (sopa) de fermento biológico
- 1 xícara de água morna
- 2 colheres (sopa) de óleo de milho ou girassol
- 2 colheres (sopa) de açucar demerara ou mascavo


Para variar podemos acrescentar frutas cristalizadas, uva-passa, pedacinhos de castanha, ervas aromáticas, canela. 


Modo de Preparo:
- Coloque numa vasilha grande os ingredientes secos (farinhas, sal, açucar, linhaça, gergelim e fermento).
- Em uma caneca a parte misture a água, o óleo. Vá adicionando esta mistura aos poucos aos ingredientes secos, até formar uma massa que possa ser sovada com as mãos. 
Se a massa estiver muito molhada acrescente um pouco mais de farinha.
Se a massa estiver muito dura podemos acrescente um pouquinho mais de água morna.
- Sove bem a massa (numa bancada polvilhada com farinha) sentindo que as mãos a envolve numa dança viva, interagindo com ela até que fique bem lisinha e não grude mais nas mãos. Faça isso ouvindo ou cantando músicas tranquilas, intencionando harmonia, cura e amor.
- Coloque a massa de volta na vasilha, cubra-a, e deixe -a descansado e crescendo por cerca de uma hora (se estiver muito frio vai precisar de mais tempo). Pode ser interessante deixar a massa dentro do forno um pouquinho aquecido ou no sol.
- Depois que a massa estiver crescida, coloque-a novamente na bancada (polvilhada) e sove-a suavemente. Se deseja acrescentar alguns dos ingredientes extras (passas, ervas, canela) este é o momento.
- Dê forma aos pãezinhos, coloque-os em assadeira(s) deixando-os descansar por mais uma hora, até que dobrem de tamanho.
- Leve-os a um forno pré-aquecido (210 a 240 oC) por aproximadamente 45 minutos, onde continuará crescendo até estar pronto para nutrir a todos.
- Retire os pãezinhos carregados de amor do forno e sirva aos que você ama.


Om Guru Deva

sábado, 17 de março de 2012

Nosso Corpo é Parte da Natureza


A palavra ecologia tem origem no grego oikos, que significa casa, e logos, estudo, reflexão. Seu significado original é o estudo da casa ou do lugar onde se vive.
Normalmente utiliza-se o termo ecologia para estudar a relação dos seres vivos entre si e o meio ambiente, mas vamos ir à raiz do significado da palavra  e estudar a casa biológica onde habita nossa consciência: o sagrado corpito.
A maneira desarmônica que muitas vezes estamos vivendo hoje em dia deixa claro que perdemos muito o contato com a percepção de nossa própria realidade, sobretudo a essencial realidade de que nosso corpo é parte da natureza, sim dos mesmos elementos que constituem a biosfera terrestre se forma o corpo do ser humano, assim como o corpo de todos os outros animais da Terra. Tudo o que vive e respira na Terra é feito de átomos de nossa amada Pachamama.
A mesma aguita que corre nos rios e deságua no mar, corre nas veias e deságua no
coração. O mesmo fogo que arde no núcleo da terra é o calor que aquece por dentro da pele. O próprio vento que sopra na colina e graceja a copa folhosa das árvores também inspira e expira através das narinas, movimentando todas as funções vitais.
Dos minerais que dão firmeza ao rochedo se compõe o esqueleto, rígido e firme, que
sustenta toda a estrutura do corpo. Nosso corpito sagrado é, assim, feito de Natureza. Cada ser humano é como uma pequena célula do grande Jardim de Pachamama, assim como o é o corpo de um animal e a folha de uma planta. Todos são diferentes expressões da Existência. E a consciência envolve-se ao nascer em uma vestimenta feita de Natureza, e o corpo é a roupinha biológica recebida pela consciência individual quando esta vem para este planeta-escola para sentir, desfrutar, trabalhar, construir, se relacionar, enamorar, dançar, brincar, meditar, enfim, aprender suas lições.
Muitas pessoas têm um cuidado e um carinho por seu automóvel, conhecendo todos os detalhes de seu funcionamento e necessidades de manutenção, tratando-o sempre com o melhor combustível disponível. Mas ainda sao poucos que tratam com o mesmo cuidado seu veículo primário, o corpito que lhes é dado para atravessar uma vida inteira.
Então, sendo o corpito constituído de natureza, ele gosta daquilo que é natureza. Gosta de estar em contato com o brilho do sol, com o ar fresco dos bosques, com a água cristalina e sagrada dos rios, das cascatas.
O corpo gosta de pisar descalço na pacha e nutrir-se de seu magnetismo. E, claro, gosta de comer aquilo que dá no jardim de Pachamama.
Alimentos naturais trazem equilíbrio e harmonia para o corpo. Nutrem com
perfeição, pois foram elaborados pela mesma Sabedoria que desenvolveu cada detalhe da vida.
A diversidade criativa de Pachamama não economizou esforços para que a
experiência degustativa dos que vivem aqui na amada Pachamama fosse rica em todos os sentidos.
Frutas, folhas, sementes, castanhas, raízes, algas, ervas, temperos, especiarias... Cada região desse planeta gordito verde azul e sagrado traz sua variedade de tesouros. Cada qual com seu perfume, seu sabor, sua riqueza de nutrientes, sua função medicinal.
Uma humanidade consciente e desenvolvida deve reconhecer o valor e a utilidade de cada um destes tesouros. Estes devem ser cultivados de maneira sustentável, orgânica e abundante em um mundo onde não conheceríamos mais a fome, onde doenças seriam raras ocorrências e onde a qualidade de vida seria algo realmente extraordinário.
Façamos amados de nossa Nacão Pachamama esse espaço de aprendizado, de valorização, de troca e de compartilhar tudo... sabendo que tudo é de todos..... que somos irmãos fraternos e solidários... que temos que cuidar e ser cuidados... e que somos pastores de flores desse sagrado jardim do Senhor!!!
Com Amor e Alegria
Mama Isolda


ESCOLHO VIVER NA NAÇÃO PACHAMAMA, ONDE TUDO É SIMPLES E FÁCIL... ONDE MISTERIOSAMENTE TUDO DÁ CERTO!
www.misticaandina.com.br
www.ongpachamama.org

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Frapê de Coco com Cacau

Esta delícia me foi apresentada pelo querido Rodrigo Primavera, após uma caminhada pela Reserva Florestal do Rio Vermelho e um merecido mergulho na linda praia de Moçambique.



Ingredientes
- 1/2 coco seco
- 3 colheres de cacau (o cacau utilizado pelo Rodrigo é super especial, vindo diretamente da Bahia, orgânico, purinho)
- 2 colher de melado
- 1 1/2 copo de água

Modo de Preparo
- Abra o coco e retire a casca;
- Bata no liquidificador o coco com a água;
- Coe, de preferencia com um coador de voal;
- Misture o leite de coco com o cacau e o melado;
- Se DELICIE.

Gracias Rodrigo pela sensação deliciosa que foi tomar esse frapê em sua companhia.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sopa de Abóbora com Bifum

Comi essa sopa na casa da minha amiga Cláudia. O resultado é delicioso.
Fiz algumas adaptações de acordo com os ingredientes disponíveis.


Ingredientes:
1 abóbora pequena (a utilizada é da horta lá de casa hummm)
1 alho poró pequeno
azeite
gengibre
sal
Bifum (ou macarrão cabelo de anjo)

Modo de Preparo:

- Pique a abóbora (com casca e tudo) e cozinhe até ficar bem molinha. Acrescente um pedaço de gengibre ao cozimento. Salgue a gosto.


- Refogue o alho poró. Reserve.

- Cozinhe um pouquinho de Bifum (bem pouquinho). Salgue a gosto. Reserve.

- Bata no liquidificador a abóbora, com pouca água e o alho poró refogado.

- Para servir é melhor usar uma caneca de sopa. Coloque um pouco do Bifum no fumdo e complete com o creme de abóbora.






sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Do que é feita a salsicha? (vídeo)

Do que é feita a salsicha?
Uma das perguntas mais enigmáticas sobre o que o ser humano consome: do que é feita a salsicha? No vídeo abaixo você vai acompanhar todo o processo que faz deste um dos “alimentos” mais controversos de todos os tempos. Depois de saber como é feita a salsicha, talvez nunca mais você olhe para o cachorro-quente com os mesmos olhos.



Leia as embalagens das salsichas no supermercado!
Vamos analisar, por exemplo, os ingredientes da Salsicha Hotdog 500g, da Perdigão. (você pode verificar no site da empresa.)

Carne mecanicamente separada de aves, Carne suína, Água, Carne bovina, Proteína de soja, Sal, Amido, Pimenta, Alho, Regulador de acidez: lactato de sódio (INS325), Aromatizantes: aromas naturais (com pimenta, coentro, noz moscada e antiumectante: dióxido de sílicio (INS551i)) e aroma de fumaça, Estabilizantes: triopolifosfato de sódio (INS451i) e pirofosfato de sódio (INS450i), Conservador: nitrito de sódio (INS250), Realçador de sabor: glutamato monossódico (INS621), Antioxidante: isoascorbato de sódio (INS316), Corantes: ácido carmínico (INS120) e urucum (INS160b). NÃO CONTÉM GLÚTEN.

Do que é feita a salsicha?
O último ingrediente destacado, o INS120 (ou corante carmin de cochonilha, ou ácido carmínico) é obtido a patir da trituração de pequenos besouros de origem mexicana. O “caldo” que sobra é um vermelho forte usado por algumas empresas em iogurtes, bolachas, sorvetes e outros alimentos para realçar a cor. Fique ligado!

Há alternativas.
Procure salsichas vegetais, veganas. São muito mais limpas e saudáveis. Você pode continuar com o seu cachorro-quente sem comer esse lixo que é a salsicha tradicional.

Fonte